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Inatividade Física durante a pandemia.



Em abril de 2020 foi declarado em todo mundo uma pandemia devido ao COVID-19. Diante dessa situação, diversos países, incluindo o Brasil, determinou quarentena e outras medidas que pudessem reduzir a progressão do vírus. Com essa determinação, houveram alterações sociais de extrema relevância para os níveis de saúde da população.


Como publicamos anteriormente, os níveis de inatividade física aumentam as chances de mortalidade. Alguns dados de aplicativos mostram comparativos entre os meses de março de 2019 e 2020, concluindo que houveram quedas bruscas na quantidade de passos dados pela população, e, além disso, com a quarentena e o distanciamento social, a prática de exercícios físicos foram reduzidas.


Cessar a atividade física gera efeitos rápidos em nossos sistemas, por exemplo, em poucas semanas podemos ter diminuição na massa muscular e da função cardíaca, diminuição do endotélio, alterações endoteliais relevantes para todas circulações sanguíneas. Além dos impactos diretos no sistema cardíaco, as alterações musculares causadas pela inatividade também geram alterações

fisiológicas que impactam diretamente em nossa saúde.


A massa muscular está diretamente associada com a quantidade de força e potência que conseguimos produzir. Tanto a massa muscular, quanto a força estão diretamente associadas a risco de mortalidade em idosos, além de ser um dos fatores preditores de quedas. A diminuição de massa muscular também está associada com a fadiga precoce para atividades diárias, além de incapacitar para atividades mais fáceis. Do ponto de vista metabólico, a diminuição da massa muscular está associada ao metabolismo da glicose, dinâmica manutenção de gordura, função mitocondrial, entre outras.


Sendo assim, como reverter a inatividade física durante a pandemia? Segundo Schwendinger e Pocecco, dados de estudos anteriores sugerem que treinamento sistematizado somente com peso corporal (em casa) é o suficiente para causar adaptações benéficas de prevenção a saúde, porém, é notável que em determinado momento é necessária a progressão de carga para que essas adaptações sejam aumentadas.


Referências

Fabian Schwendinder e Elena Pocecco. Couterating Physical Inactivity during the COVID-19 Pandemic: Evidence-Based Recommendations for Home-Based Exercise. Internation Journal of Environmental Research and Public Health. Jun 2020.


Tatiana Moro e Antonio Paoli. When COVID-19 affects muscle: effects of quarantine in older adults. Eur J Transl Myol. 2020


Giuseppe Lippi, Brancon Henry e Fabian Sanchis-Gomar. Physical inactivit and cardiovascular disease at the time of coronavirus disease 2019 (COVID-19). European Journal of Preventive Cardiology. 2020


Hamilton Roschel, Guilherme Artioli e Bruno Gualano. Risk of increased Physical Inactivity During COVID-19 Outbreak in Older People: A call for Actions. Journal of the American Geriatrics Society. 2020


Tiago Peçanha, Karla Fabiana Goessler, Hamilton Roschel e Bruno Gualano. Social isolation during the COVID-19 pandemic can increase physical inactivity and the global burden of cardiovascular disease. American Journal of Physiology. 2020


Victor Mielli de Castro

CREF: 13914-G/DF


Responsável Técnico:

Rafael Raposo

CREF: 1785G/DF

CREFITO: 11/213996-F


Grupo Longevitá - Academia Terapêutica

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