A eficácia da gratidão
- Ana Paula Ferreira
- Aug 24, 2020
- 2 min read

Gratidão tem origem no termo do latim “gratus”, que é agradecido ou grato. Também deriva de “gratia”, significado graça. A neurociência nos ajuda a compreender, que quando temos esse sentimento, estimulamos o “sistema de recompensa” do nosso cérebro.
Por meio desse sistema, passamos a ter sensação de bem-estar em relação às emoções. Praticando a gratidão estimulamos a ação desse sistema, que é a base neurológica da autoestima e satisfação.
Quando o cérebro compreende que algo de bom aconteceu, ou que estamos gratos, é liberado a dopamina. Esse neurotransmissor gera a sensação de recompensa e prazer. De forma que promove um resultado de conquista, a dopamina nos estimula a agir em direção de metas, objetivos e necessidades.
Quanto mais essa busca e conquista se repete, mais o nosso corpo procura por novas sensações de recompensa. Quando sentimos falta de entusiasmo, significa que estamos com níveis baixos de dopamina. Temos também um hormônio denominado ocitocina, que o cérebro libera, o hormônio do amor. É ele que estimula o afeto, o bem-estar, diminui a ansiedade, o temor e fobias.
Exercitar a gratidão traz boas sensações, além de nos ajudar na diminuição das angústias, medos, raiva. Quanto mais exercitamos a gratidão, mais a reforçamos.
Quem exercita a gratidão consegue ter níveis elevados de emoções positivas, e consegue ter mais satisfação e otimismo. Isso não quer dizer que as pessoas que aprendem a ser gratas negam sentimentos ou questões negativas, mas conseguem viver e levar a vida com sentimentos mais agradáveis.
Para termos alguns benefícios através da gratidão, temos que ter os hábitos de agir, decidir e ser persistentes. Que possamos ser gratos sempre e encontrarmos sempre motivos para agradecer, aí sim aprenderemos a ter felicidade independentemente da circunstância.
Sandra Morais
Psicóloga e neuropsicóloga
Fonte: Diário do Nordeste
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