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Idosos com pouca massa muscular tendem a viver menos, diz estudo

Pesquisadores da USP notaram menor longevidade em pessoas com mais de 65 anos que tinham menos músculos nos braços e pernas.

Identificar medidas que aumentem a longevidade é de interesse de todo mundo – jovens e adultos. Então, anote aí: manter a musculatura de braços e pernas pode garantir uns bons anos a mais de vida lá na frente.


É o que diz um novo estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). A pesquisa analisou diversos fatores ligados à mortalidade em 839 homens e mulheres com 65 anos de idade ou mais.


Após acompanhar os voluntários durante quatro anos, os experts concluíram que o fator mais associado ao risco de falecer é a perda de massa muscular em áreas como braços e pernas. Os resultados apontam que mulheres da terceira idade com menos musculatura nessas regiões do corpo são 63 vezes mais propensas a morrer. Essa mesma possibilidade em homens é 11,4 vezes maior.


Para chegar a esses números, os participantes passaram por exames para avaliar a composição corporal. Eles também responderam a questionários sobre dieta, atividade física, incidência de doenças, entre outros fatores.


Após os quatros anos da investigação, 15,8% dos participantes morreram. Desses, boa parte (43,2%) por problemas cardiovasculares. De modo geral, os indivíduos que morreram faziam menos atividade física – algo que pode ajudar a evitar a perda de músculos.


Não dá para dizer que um corpo pouco musculoso na terceira idade está associado a uma maior propensão a doenças do coração. Mas esse é um fator a ser observado entre os idosos.


A perda progressiva de músculos nessa fase da vida tem até nome: sarcopenia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, a condição chega a afetar 46% dos indivíduos acima de 80 anos. O problema é que ela pode não ser notada quando, junto da perda muscular, ocorre ganho de peso – algo também muito comum na velhice.


As mulheres idosas tendem a engordar mais do que os homens. “Na mulher, aumenta o peso no corpo como um todo, sem predomínio da gordura abdominal”, Rosa Maria Rodrigues, uma das autoras do estudo, em entrevista à GALILEU. Outra desvantagem da mulherada é que as alterações hormonais pós-menopausa acabam favorecendo a perda de massa magra.


Os homens, por outro lado, concentram mais gordura no abdômen – o que também pode ser perigoso: a cada 6 cm² a mais de gordura na região da barriga, dobra o risco de morrer. Segundo Rodrigues, o acúmulo de peso se concentra na barriga, e braços e pernas tendem a ficar mais magros.


Para evitar que isso aconteça – tanto em homens quanto em mulheres –, a pesquisadora afirma que o jeito é fazer atividade física. Melhor ainda se for exercícios de força, como musculação. A alimentação também conta. “A ingestão de proteínas, de origem animal ou vegetal, também é fundamental para manter a massa muscular”,diz a pesquisadora.


Matéria completa na Revista Galileu em globo.com



Grupo Longevitá - Academia Terapêutica

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