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"Atleta de Fim de Semana"

O treinamento físico de um aluno sempre leva em consideração vários aspectos que determinam seus resultados, tais como individualidade biológica, as adaptações do corpo ao estímulo, a continuidade dos treinos, a sobrecarga imposta e a especificidade dos estímulos, além de fatores como disponibilidade de tempo no decorrer da semana e a divisão do treino dentro desse tempo.


Atualmente a falta tempo é considerada o verdadeiro vilão para fuga ao exercício físico. Mesmo assim existe, ainda, os que encontram um tempinho de um ou dois dias consecutivos para não ficar parado, definidos coloquialmente como “atletas de fim de semana”. Mas será que isso é saudável?


Segundo Matsudo e Guedes (2017), em revisão bibliográfica, evidências mostram que, mesmo com aumento no risco de lesões osteomusculares (NIH, 2020), os atletas de fim de semana que alcançam a recomendação de 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa apresentam risco de morte por todas as causas, por problemas cardiovasculares e por cânceres semelhantes àqueles que realizam essa atividade ao longo da semana.


Fisiopatológicamente o exercício físico, mesmo quando realizado somente uma ou duas vezes na semana, altera mecanismos fisiológicos que: propiciam melhora da pressão arterial (considerada uma estratégia anti-hipertensiva não farmacológica); facilitam a captação de glicose e diminuem a resistência à insulina; potencializam o metabolismo de gordura (diminuindo risco para diabetes tipo 2 e doenças cardíacas associadas); melhoram a resposta imune; melhoram a saúde mental; entre outros.


Mesmo com todos os benefícios que o exercício pode trazer para pessoas que o realizam somente no fim de semana o contexto deve ser analisado e fator sedentarismo deve ser levado em consideração no momento de início da prática, ou seja, você sedentário não inicie as atividades de uma vez em um final de semana, pois este fator além de elevar o risco de lesões osteoarticulares, pode aumentar em 107 vezes o risco de um infarto do miocárdio (MITTLEMAN et al, 2011). Seja consciente, procure orientação profissional!


Referencias Bibliográficas:






Filipe Luzine Pereira

CREF: 010469-G/DF


Grupo Longevitá - Academia Terapêutica

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