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Exercício resistido e seus benefícios na capacidade funcional

A fragilidade é uma síndrome comum ao envelhecimento que reduz diversas funções físicas assim como a sociabilidade do indivíduo. Quanto maior o nível de fragilidade do sujeito, maior é a sua dependência para realizar atividades cotidianas e menor é a sua capacidade funcional. Uma das principais alternativas para a redução da fragilidade e melhora da capacidade funcional é o exercício físico. Devido as diversas modalidades de exercício físico existem estudos que descrevem os efeitos de cada modalidade sobre a fragilidade, assim como em fatores que a influenciam dos quais destacamos massa muscular, força, potência e principalmente capacidade funcional.

Foi realizado um estudo de revisão por Lopez e colaboradores da UFRGS, onde eles investigaram o que já foi descoberto na ciência sobre os efeitos do treinamento resistido em diversas variáveis físicas de idosos frágeis. Os resultados deste estudo evidenciaram que o treinamento resistido é capaz de aumentar a capacidade funcional em idosos frágeis em até 58%! Além disso, a musculação também se mostrou efetiva para aumentar a massa muscular, força e potência muscular, isso quando feito de maneira supervisionada. Outro resultado interessante foi que a musculação também reduz o medo de queda. Isso é importante porque o medo de cair gera uma reação em cadeia que causa diversos prejuízos e um dos principais é o aumento do risco de quedas. Por sua vez, sabe-se que as quedas são uma das principais causas de hospitalização, dependência e morte de idosos.

O treinamento resistido é uma modalidade de exercício bastante eficiente para a melhora da capacidade funcional, força, potência e massa muscular de idosos frágeis. A melhora desses parâmetros através da musculação, principalmente da capacidade funcional, levará o idoso a realizar as atividades cotidianas com maior independência e melhorará sua vida social com consequente melhoria da qualidade de vida.


Referencia: LOPEZ, Pedro et al. Benefits of resistance training in physically frail elderly: a systematic review. Aging clinical and experimental research, v. 30, n. 8, p. 889-899, 2018.


Comentário: Robson Felipe de Queiroz

Cref: 013867- DF



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